AS HORAS EXTRAS
Audiência na Justiça do Trabalho de Mossoró. O autor (reclamante) era um ex-bancário. Cobrava centenas de horas extras não pagas. O banco réu (reclamado) alegava que não era verdadeira a acusação e apresentou os cartões de ponto. O autor, então, arrolou dentre as testemunhas um comerciante que tinha uma drogaria bem em frente ao estabelecimento bancário.
Uma das primeiras perguntas que o juiz fez foi se a testemunha sabia se o autor trabalhara no banco.
- Não sabia. Qual banco?
- Banco Tal.
- Não sabia.
O juiz olhou para o advogado do autor e franziu a testa. Já preocupado com a perda da causa, o advogado perguntou:
- Senhor Alexandre, o senhor tem uma farmácia lá na Praça Tal?
- Sim. Claro. Sou o proprietário.
- O autor aqui era seu cliente?
- Era sim. Vez ou outra ele ia lá comprar algum medicamento, tomar um refrigerante ou um sorvete. Trabalhava bem em frente.
- E como é que o senhor diz que não sabe que seu cliente trabalha no banco Tal?
E o juiz também questiona:
- O senhor não é proprietário da Farmácia Tal?
- Sou sim.
- Como é que não sabe que em frente à sua farmácia fica o banco Tal? O reclamante diz que trabalhava no primeiro andar do prédio, no setor administrativo, e está cobrando centenas de horas extras que não teriam sido pagas.
A testemunha então pergunta o seguinte:
- Doutor, e lá em cima é banco ainda?
- É sim. Ou não é, doutor Fulano? – dirigindo-se para o advogado do banco, que meneia a cabeça positivamente.
- Ah! Pensei que lá no primeiro andar fosse uma padaria.
- Uma padaria, como, senhor Alexandre?! – pergunta o indignado juiz.
- É porque quando eu tomava minhas cachaças e voltava para casa, passava em frente à drogaria pra conferir se estava tudo bem, e só via lá do outro lado da rua o prédio com as luzes acesas e o povo trabalhando lá dentro até às duas, três da manhã...
Resultado: o banco perdeu a causa...
Uma das primeiras perguntas que o juiz fez foi se a testemunha sabia se o autor trabalhara no banco.
- Não sabia. Qual banco?
- Banco Tal.
- Não sabia.
O juiz olhou para o advogado do autor e franziu a testa. Já preocupado com a perda da causa, o advogado perguntou:
- Senhor Alexandre, o senhor tem uma farmácia lá na Praça Tal?
- Sim. Claro. Sou o proprietário.
- O autor aqui era seu cliente?
- Era sim. Vez ou outra ele ia lá comprar algum medicamento, tomar um refrigerante ou um sorvete. Trabalhava bem em frente.
- E como é que o senhor diz que não sabe que seu cliente trabalha no banco Tal?
E o juiz também questiona:
- O senhor não é proprietário da Farmácia Tal?
- Sou sim.
- Como é que não sabe que em frente à sua farmácia fica o banco Tal? O reclamante diz que trabalhava no primeiro andar do prédio, no setor administrativo, e está cobrando centenas de horas extras que não teriam sido pagas.
A testemunha então pergunta o seguinte:
- Doutor, e lá em cima é banco ainda?
- É sim. Ou não é, doutor Fulano? – dirigindo-se para o advogado do banco, que meneia a cabeça positivamente.
- Ah! Pensei que lá no primeiro andar fosse uma padaria.
- Uma padaria, como, senhor Alexandre?! – pergunta o indignado juiz.
- É porque quando eu tomava minhas cachaças e voltava para casa, passava em frente à drogaria pra conferir se estava tudo bem, e só via lá do outro lado da rua o prédio com as luzes acesas e o povo trabalhando lá dentro até às duas, três da manhã...
Resultado: o banco perdeu a causa...
KKKK, perfeito!
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