O Elo Perdido - Francepress Urgente!
Pesquisadores franceses desvendam humanóide desencavado
no Subsolo do Congresso Nacional (FRANCEPRESS,
URGENTE).
Antropólogos e Paleontólogos do Instituto Pasteur, de Paris,
finamente concluíram as pesquisas sobre a múmia humanóide, em excelente estado
de conservação, encontrada durante escavações secretas no subsolo do prédio do
Congresso Nacional.
Segundo os estudiosos, tratava-se de um ser maduro, com idade
entre os 21 e 70 anos. Estava com as mãos nos bolso, agarrando moedas de ouro,
o que levou à conclusão, junto com outros detalhes, de que possuía um alto grau
de individualismo.
Pelos trajes requintados que usava, hoje comparáveis a um terno,
era, possivelmente, uma pessoa de casta
social alta. Contudo, foram observadas mutações e atrofiamentos supervenientes
ao seu nascimento, causados por desuso ou mau uso, e só agora revelados:
Tinha problemas sérios quanto aos seus sentidos. Percebeu-se
que a audição era praticamente nula. Escutava com clareza apenas as frivolidades
que lhe interessavam, pois se condicionou a isto. Não entendia sons que
ultrapassassem a barreira dos 780Hz - próprios de discursos críticos ou de
posturas avançadas e corajosas.
Apesar da expressão facial que denotava um sorriso largo,
percebeu-se o enrijecimento facial com aspecto amadeirado. Era um cara-de-pau,
literalmente.
Seu olfato, que pena, era bastante deficiente. Nem se importava
quando algo lhe cheirava mal.
Era nômade. Isso mesmo. Mas tinha uma peculiaridade: as
observações mais acuradas destacaram que de quatro em quatro anos,
inexplicavelmente, passava um curto período fora do local de onde foi
desenterrado. Mas sempre retornava para mais um quadriênio na mesma região.
A gustação também foi afetada de maneira grave, devido ao
hábito de engolir a seco tudo de errado que percebia.
A visão, contudo, era normal, mas exames na retina causaram
surpresa: o homem tinha visão perfeita mas não via os problemas dos outros, só
os seus!
Foi observada também a insensibilidade do tato, talvez a mais
grave deficiência: Era insensível. Ele não se tocava de modo algum. A exceção
se dava na região glútea: a múmia era um bundão, desculpem a expressão, mas
isso ficou cabalmente demonstrado.
Ficou patente um desequilíbrio anatônico lateral. O humanóide o
lado direito muito maior que o esquerdo, e em caminhadas mais longas esse direitismo o fazia andar
em círculos.
O aparelho fonador teve destaque devido à hipertrofia da
língua. Isso mesmo, o humanóide era um linguarudo, mas tal anomalia o impedia
de pronunciar palavras como altruísmo, probidade, nacionalismo ou
conscientização.
Inicialmente se pensou que se tratava de animal de capacidades
mentais atrofiadas. Todavia, seu cérebro, surpreendentemente, possuía tamanho normal,
se comparado ao Homo sapiens sapiens
(homem moderno). Apenas a região lobo ocidental, onde se processam os cálculos matemáticos, estava
crescida. Nas demais, uma leve atrofia. Ele era obcecado por números.
Afirmam os antropólogos que o seu potencial era muito mal
investido e tal deficiência advinha da não utilização de suas faculdades para a
tomada de consciência dos problemas da coletividade da época e sua importância
como veículo modificador da realidade social. Sua capacidade intelectual fora dirigida
somente para o bem estar pessoal e de alguns parentes e aderentes. E a consciência
social, infelizmente, atrofiou devido a não-utilização.
Foi encontrado embaixo de uma das axilas um objeto assemelhado a um exemplar de uma Constituição, cujas perícias demonstraram jamais ter, na prática, sido lido
ou, no mínimo, aberto pelo humanóide, fato que motivou os cientistas a
batizarem o Reverteres intelectus de Homo legislatoris.
Seria
o elo perdido? Não. Segundo os cientistas, algumas espécies de primatas seriam
mais evoluídas...
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