Soneto Contra a Desigualdade Social
Soneto Contra a Desigualdade Social - Por Rosivaldo Toscano
Proclama a Carta a retidão e a liberdade,
Que todos nós perante a lei somos iguais.
Mas como dói me deparar com a realidade
De sofrimento e de exclusão tão desleais.
Vejo o discurso da lei feita pelos fortes
Que se impõe, submetendo os explorados.
E vejo os fracos, que resistem já sem sorte
Contra o chicote da opressão que os quer calados.
E lá do alto dos castelos gritam os nobres,
Sem questionarem a revolta dos mais pobres:
- Queremos paz! Que violência é essa aqui?!
Olhem as favelas. Que diferem das senzalas?
Se na viagem para o além não cabem malas,
Que tal bem antes aprenderem a repartir?
21.04.2010
É verdade. Bem aventurado o homem que nesta vida aprendeu a repartir em caridade. Estará acumulando um tesouro no mundo celeste, onde o ladrão, a traça e a ferrugem não tocam.
ResponderExcluirMe lembrei de Maria Antonieta. O povo gritando: -queremos pão! Maria Antonieta:Se o povo não tem pão, por que não comem brioches!" nesta estrofe do Soneto:
ResponderExcluir"E lá do alto dos castelos gritam os nobres,
Sem questionarem a revolta dos mais pobres:
- Queremos paz! Que violência é essa aqui?!"
Gostei!